Segundo o site significados.com.br, representatividade significa:
Representar politicamente os interesses de determinado grupo, classe social ou de um povo. É uma competência atribuída a um indivíduo ou uma entidade (político, partido, sindicato etc.) fundamentada na habilidade apresentada para desempenhar tal papel.
Mas como esse assunto tem sido falado nas redes sociais?
Neste artigo, você vai entender quais conteúdos são mais relevantes para o tema de representatividade, sobre o público e seus interesses, além dos principais insights que podemos extrair da nossa ferramenta proprietária, o Winnin Insights.
Acompanhe a leitura!
Um mergulho dentro da representatividade
Visibilidade & Representatividade é um tópico encontrado no nosso software, o Winnin Insights. Sobre esse assunto, é possível notar que a relevância dele atingiu o maior patamar. Em média, o engajamento é de 2.3k por vídeo e 21.9k visualizações.
Quanto a audiência, maior parte dela é composta de jovens entre 25-34 anos, seguido dos jovens de 18-24 anos. Segundo os dados, este assunto importa mais para os homens, no YouTube.

Ao analisar as tags dos vídeos postados dentro desta categoria, é possível entender que a diversidade não é um recorte apenas de gênero ou raça.

O mais interessante é ver que as pessoas também discutem a representatividade nos filmes e séries da Disney e Netflix: as duas marcas estão entre as 5 tags com maior engajamento.
Os interesses do público
O público que engaja com os vídeos de representatividade, também se identificam com os seguintes assuntos:
- Esquetes sobre o trabalho
- Desenhos infantis
- Curiosidades do mundo infantil
- Memes e humor viral
- Anime & Comics
- Política
- God of War
- Otaku
- Animais selvagens
- Geografia
- Pokemon
- Entre outros.
Representatividade importa: o que aprender com os dados do Winnin Insights
Conheça alguns insights que podem inspirar a criação de conteúdo da sua marca sobre a representatividade.
1. Assumir a sexualidade não precisa ser ruim
Um dos maiores desafios de se assumir para a família é o medo da rejeição e tudo o que vem com ela a partir do momento que se conta a sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Um vídeo da @mo0ncake22, repostado pela página do Quebrando o Tabu no Instagram rendeu quase 300 mil curtidas no dia.
Nele, uma moça conta ao pai que é bissexual e, para sua surpresa — ou não —, ele reage com a maior naturalidade do mundo.
Pensando nisso, as marcas que já abraçam a causa LGBTQIA+ podem contar histórias de outras pessoas usando a narrativa da pessoa que se assume e do acolhimento familiar.
2. Personagens negros da ficção
A história da sereia Ariel negra deu o que falar nas redes sociais. Uma enxurrada de críticas à Disney e a atriz Halle Bailey por “descaracterizarem uma personagem tão conhecida há anos”.
As críticas, carregadas de um tom de racismo, não negam que ainda há muito o que ser dito sobre a representatividade negra nas artes em geral.
No vídeo, um creator branco lança uma polêmica no título: “E se Tiana de Princesa e o Sapo fosse branca?” Aí ia ter mimimi”. Porém, a ideia dele é ter um papo com pessoas brancas para esclarecer a verdade sobre o fato de ainda haver tanto incômodo com a representatividade preta.
As marcas que já estão inseridas neste contexto podem aproveitar para exaltar desenhos, atores e artistas negros e tudo o que eles representam para a cultura.
3. Mulheres e o mercado de trabalho
As mulheres no mercado de trabalho tem sido pauta importante, principalmente em empresas de tecnologia. Porém, algumas marcas mais tradicionais, como a Vale, usaram seu espaço nas redes sociais para mostrar como essas mulheres estão inseridas em diferentes postos de trabalho.
4. É sobre pele também…
A representatividade também é sobre a diversidade de peles. Natalia Deodado, ex-BBB e modelo, sofreu preconceito por causa dos diferentes tons que o vitiligo deu à sua pele durante toda sua vida.
Com a evidência dela na mídia, o movimento que exalta as peles com vitiligo ganhou notoriedade. Isso mostra que as marcas podem ir além do lugar-comum da diversidade e colocar diferentes pessoas para compor a narrativa da representatividade.
5. Alguém precisa mostrar o diferente
É preciso bater na tecla da diversidade porque existem muitas facetas dela. Um deles, muito pouco falado, é a questão de pessoas com síndromes e doenças crônicas que acabam sendo ignoradas na Publicidade e criação de conteúdo.
Sendo assim, é importante a criação de produtos e inserção dessas pessoas em conteúdos. Claro, desde que a empresa não se aproprie de uma narrativa sem praticar a diversidade no quadro de funcionários.
Como inserir a representatividade nos seus conteúdos?
A representatividade é um assunto que precisa, de fato, representar a empresa. Ou seja, não adianta abraçar pautas nas redes sociais, mas a realidade da empresa ser totalmente diferente.
As redes sociais devem ser um reflexo das ações que a empresa já faz no dia a dia. Dessa forma, a sua mensagem será crível.
Ou seja, é preciso começar com a prática, e não com a teoria. Para isso, o primeiro passo é analisar os diferentes aspectos da diversidade e como a sua empresa pode entrar na conversa.
Esse “entrar na conversa” não é sobre “lacrar para lucrar”, mas sim, conscientizar pessoas e transformar hábitos e vieses.
Como sua empresa insere a representatividade nos conteúdos?