Desde o anúncio oficial da criação do Meta, atualização do nome da holding de Zuckerberg, muito se tem discutido sobre o que de fato é o Metaverso.
Apesar do buzz recente, o Metaverso já se manifesta de diversas formas, seja por games que simulam a vida em um ambiente digital, gadgets de realidade aumentada e virtual, ou com a ascensão das NFTs e criptomoedas.
Mas o que é o Metaverso?
O Metaverso é uma espécie de realidade paralela, onde uma pessoa pode ter uma experiência de imersão. É como se você entrasse em um jogo online. Não é algo real, mas ele tenta passar a sensação usando a estrutura da realidade.
Já NFTs, são os non-fungible token (token não-fungível, no português). O token é a representação digital de um ativo, o que significa que a pessoa tem direito sobre algo ou parte dele.
Os bens não-fungíveis não podem ser substituidos porque só existe uma unidade dele. Por exemplo, a pintura de Leonardo da Vinci, Mona Lisa. É isso o que as NFTs são, obras insubstituíveis.
Os bens fungíveis, podem ser substituídos por outra coisa do mesmo valor e qualidade, por exemplo, uma nota de R$50.
Agora que você já entendeu o conceito, continue a leitura para conhecer os insights para criação de conteúdo sobre o Metaverso e como as marcas já estão se posicionando neste novo mundo.
Boa leitura!
Grandes marcas que já estão no Metaverso
Apesar de o anúncio de Mark Zuckerberg ter ampliado muito a produção de vídeos sobre o tema, o conceito, é muito maior.
Empresas globais vêm apostando em inovações, parcerias e ativações no mundo digital, se posicionando como verdadeiras pioneiras nessa transição virtual. Conheça algumas delas:
Nike
A gigante americana adquiriu recentemente a RTFKT, empresa especializada em criar tênis virtuais dentro do Roblox, um dos jogos mais populares do mundo.

Hyundai
A Hyundai desenvolveu o primeiro conteúdo de experiência virtual na plataforma Roblox para mostrar estilos de vida de mobilidade no metaverso.

Zara
A empresa lançou uma coleção em parceria com a Ader_Error na plataforma de VR Zepeto. Os acessórios criados vão existir nos dois universos, físico e virtual.

Coca-Cola
A marca lançou recentemente a Coca-Cola Byte, primeira bebida dentro do metaverso, através do jogo Fortnite. A ação também aconteceu offline, com a chegada da edição limitada nas prateleiras dos mercados.

Tommy Hilfiger
Foi uma das marcas que entrou na plataforma Decentraland para participar do primeiro grande experimento de moda digital no metaverso, o Metaverse Fashion Week, fortalecendo as vendas por blockchain e NFT.

Miller Lite
A cervejaria inaugurou um bar no Decentraland, o primeiro lançado por uma marca dentro do jogo. Além de simular a experiência física, com direito a dardos e jukebox, os usuários podem concorrer a produtos reais da collab com J Balvin.

Formatos de conteúdo em vídeo relevantes para falar de Metaverso
O Metaverso ainda pode ser um tanto quanto nebuloso: como funciona? É seguro? Como ganhar dinheiro nesse espaço? Em meio a tantas dúvidas, conteúdos explicativos e didáticos são os que performam melhor.
1. Explicativo
Neste formato, as pessoas explicam algo complexo, porém de maneira mais simples.
2. Como fazer
Os formatos que ensinam as pessoas a fazerem uma determinada ação também funcionam bem para este tipo de conteúdo.
5 Insights de criação de conteúdo do Metaverso
Conheça, agora, alguns insights que podem ajudar na criação de conteúdo sobre o Metaverso.
1. Criptos: $$$ no Metaverso
A criação de diversas criptomoedas são passos importantes rumo ao Metaverso. Por estarem em fase inicial e terem o potencial de se tornarem moedas de troca no ambiente digital, há uma grande expectativa em cima de sua valorização.
Marcas que já aceitam criptomoedas como pagamento saem na frente na disputa de mercado digital dentro do Metaverso. Em conteúdos para quem investe, a grande questão é saber em quais apostar e como diversificar bem a carteira.
2. NFT: propriedade no ambiente virtual
No Metaverso iremos trabalhar, socializar e ganhar dinheiro em um ambiente digital. Como garantir a propriedade sobre algum bem nesse universo? Através das NFTs!
De roupa de grifes famosas, até obras de arte, produtos e serviços digitais estarão disponíveis em tokens comercializáveis. Para dominar esse espaço, marcas podem explorar seus elementos em versões exclusivas, agitando a economia digital.
3. VA e VR: entrando de cabeça no Metaverso
A realidade virtual (VR, de virtual reallity, em inglês) é um dos pilares para a completa experiência no Metaverso. Visando amplificar as interações sociais num ambiente online, os óculos de realidade virtual e aumentada (VA, de augmented reality, em inglês) chegaram para deixar as relações digitais ainda mais imersivas.
Adaptar serviços e produtos a essas tecnologias é essencial para marcas garantirem seu espaço dentro do Metaverso através de experiências inovadoras.
Além disso, ainda há oportunidade para que marcas tornem estes recursos mais acessíveis à população.
4. #SkinDoDia: a moda desfilando no digital
Vestir-se bem não é mais exclusividade do mundo físico. Através de lançamentos de skins (também conhecidas como um visual alternativo) para vestir personagens em jogos ou coleções inteiras no formato de NFT, a moda vem encontrando seu espaço no Metaverso.
Marcas têm a oportunidade de criar parcerias com empresas especializadas em itens estéticos digitais e setar tendências no Metaverso.
Gigantes como Nike, Gucci e Dolce & Gabbana já estão dando os primeiros passos nessa direção e batendo recordes com valores negociados.
5. Música: alcance e experiências imersivas
Performances musicais totalmente imersivas estão revolucionando o mercado fonográfico no Metaverso.
De apresentações in-game a shows em realidade virtual, artistas já vêm oferecendo “meta-experiências” completas e ultra-dinâmicas.
Existe uma grande oportunidade para marcas e artistas ampliarem seu alcance com diferentes públicos, criando experiências únicas e relevantes totalmente virtuais.
6. Experimentando o metaverso
Creators estão mostrando vivências no metaverso de uma forma experimental, em uma tentativa de aproximar a audiência e trazer novas perspectivas.
Existe uma falta de informação e acessibilidade em relação ao metaverso, afastando as pessoas de compreenderem e vivenciarem esse novo mundo.
Convidar creators que já são referência no assunto para produzir conteúdos experimentais no metaverso em parceria com as marcas pode ser uma boa maneira de começar.
7. Metafluencers: os influencers virtuais
Celebridades estão entrando na onda do metaverso e lançando influenciadores virtuais que são suas próprias versões em forma de avatares.
O mercado de influenciadores já é gigante, principalmente no Brasil, e existe uma pressão dessas figuras estarem presentes no metaverso.
Fazer parceria com celebridades que fazem parte do metaverso ou até criar seu próprio personagem para conectar a marca de forma mais orgânica.
8. Metacast: conversas sobre o metaverso
Podcast já é um formato muito engajado, e o metaverso tem aparecido como uma das pautas quentes que são discutidas nesse formato.
As pessoas estão usando esse formato para trazer discussões sobre como será o metaverso e a influência que terá sobre o futuro da humanidade.
Promover e apoiar essas conversas é uma grande oportunidade de inserir a marca de forma relevante nesse novo contexto tecnológico.
9. Diversidade X Inclusão
Existe um movimento de criar esse ambiente de forma mais igualitária através da construção de uma comunidade mais diversa e inclusiva.
Além de não ser acessível, o metaverso é um lugar favorável para disseminação de discursos de ódio, já que ainda não há uma política de moderação clara.
Pela primeira vez na criação de um novo ambiente, as marcas podem fomentar a idealização de um metaverso mais inclusivo e acessível desde o início.
10. O Metaverso é ético?
Como o metaverso ainda é algo muito etéreo, creators estão compartilhando suas dúvidas e teorias sobre esse novo ambiente.
Isso é muito Black Mirror! Existe um medo em relação ao futuro do metaverso e como isso pode ser prejudicial para os seres humanos.
Pensar em ações físicas para tangibilizar o metaverso, levando informação e educando o público sobre a desmistificação desse assunto é a solução.
Aprendizados dessa nova “realidade”
1. A força do ‘Meta’ no Metaverso
Antes mesmo do Facebook anunciar a mudança para Meta, games e marcas já vinham apostando no ambiente virtual. A entrada de Zuckerberg na jogada, no entanto, promete a propulsão desse universo. Em muito pouco tempo, fazer parte dele será obrigatório para ter relevância.
2. Marcas, conectem-se a nativos deste processo.
Entrar no Metaverso é um passo fora da zona de conforto para muitas marcas. Por isso, gigantes do mainstream vêm construindo parcerias com empresas nativas do ambiente digital, estreando nesse universo com o know-how de quem já nasceu nele.
3. Realidade Virtual para quem?
Para viabilizar a aderência de cada vez mais pessoas ao metaverso, a acessibilidade aos gadgets de VR precisará ter um papel central nas novas discussões.
4. O tesouro das NFTs
As NFTs propõem uma nova lógica de detenção de bens ainda muito nebulosa para o grande público, mas com grande potencial de revolucionar o mercado. Estar à frente dessa conversa é essencial para se destacar no Metaverso.
5. Cultura Pop no Metaverso
Existem diversas oportunidades para o entretenimento no Metaverso. Com jogos mais interativos, performances musicais imersivas e roupas e acessórios digitais colecionáveis, há todo um novo universo de consumíveis para um grande público em busca de novas experiências.
6. A importância da educação financeira no Metaverso
Como tudo que é novo, o boom financeiro no Metaverso gera oportunidades, mas também muitas dúvidas. Conversas mais profundas sobre como enriquecer ou fugir de golpes são e serão um ponto central desse universo.
7. Metaverso além da Meta
Apesar dos investimentos da holding de Zuckerberg, os especialistas acreditam que o metaverso só vai sair do papel quando diversas empresas concentrarem seus esforços no desenvolvimento dessa tecnologia. Nesse contexto, a Meta e seus concorrentes já estão tentando projetar e simular o metaverso.
8. Influencers da vida virtual
Há muitos anos, já se fala sobre a relevância de influenciadores criados por inteligência artificial no mundo virtual. Muito mais do que foi idealizado, no contexto atual, observamos celebridades criando suas próprias versões através de avatares no metaverso, como uma extensão da realidade.
9. O paradigma da acessibilidade
Embora ofereça a possibilidade de construir um “mundo novo” do zero, pela primeira vez com uma perspectiva mais diversa, o metaverso ainda sente os reflexos de uma sociedade desigual. Estamos falando de uma tecnologia cara, que não é acessível para grande parte da população. O que sua marca pode fazer nesse cenário?
10. Metaverso experimental
Muitas pessoas estão curiosas para entender e vivenciar essa tecnologia inovadora, que ainda não tem uma definição tão clara. Considerando essa demanda, creators estão compartilhando vídeos experimentais no metaverso para contextualizar seus seguidores de uma forma mais prática e realista.
Sua empresa está pronta para o Metaverso?
O Metaverso ainda é um assunto muito novo. Muita coisa que conhecemos hoje, pode ser totalmente diferente daqui a poucos meses.
Porém, uma coisa é certa: as marcas que aderirem a essa nova realidade agora, são as que vão se destacar no futuro.
Sua empresa está pronta?